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Os Milagres de Lourdes desafiam a ciência

Os milagres incessantes de Lourdes confirmam: em meio à crise universal contemporânea são numerosas e palpáveis as intervenções de Maria Santíssima.

 

Apesar do combate movido à devoção a Nossa Senhora, fora e até dentro da Igreja, a Imaculada Conceição continua atraindo a si milhares de almas e desenvolvendo um plano de regeneração que conduz a espetacular desfecho.

A história das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, cuja festa comemora-se no dia 11 De fevereiro, bem como de milagres ocorridos sob essa invocação mariana, assim como a vida de Santa Bernadette, são bem conhecidos pelos leitores mais antigos de Catolicismo. Entretanto, foi lançado na França um livro que trouxe à luz aspectos pouco divulgados dessa grande devoção. Daí o interesse da presente matéria que, sob vários pontos de vista, constitui uma novidade.

 

Manifestando-se a Santa Bernadette em 1858, Nossa Senhora inaugurou uma série de aparições da maior importância, entre as quais se destacam as de La Salette e Fátima. Tais aparições formam como que um arco-íris que atinge o zênite na Cova da Iria. E onde Nossa Senhora pousou seus pés imaculados abriram-se fontes inesgotáveis de graças e de milagres, que hoje atraem milhões de peregrinos todos os anos.

 

Em Lourdes, Nossa Senhora fez um primeiro apelo maternal que depois renovou em Fátima, porém acenando com horizontes trágicos e misericordiosos caso suas palavras não fossem levadas a sério.

 

 

Continuidade entre Lourdes e Fátima

Na oitava aparição a Santa Bernadette, em 25 de fevereiro de 1858, Nossa Senhora deu a conhecer a sua primeira mensagem: Penitência! Penitência! Penitência! Rogai a Deus pelos pecadores. Isto é, o mesmo apelo que viria fazer de modo mais premente aos três pastorinhos, em 1917.

 

Mas Nossa Senhora não ficou em palavras, e indicou a Santa Bernadette um modo de fazer essa penitência: ordenou-lhe beber da água da fonte e se lavar com ela. Mas a fonte não existia! Mais ainda, a Virgem Imaculada mandou-lhe comer ervas que cresciam espontaneamente no local! Dois absurdos, se considerados numa ótica puramente humana…

 

Santa Bernadette obedeceu. Percebendo ela um canto úmido, cavou com suas próprias mãos até sair uma água barrenta. Vencendo as naturais repugnâncias, bebeu dela e se “lavou”. Ainda mais, comeu da erva, para espanto dos presentes…

 

Foi assim que nasceu a fonte milagrosa de Lourdes!

 

Que lições tirar de fato tão paradoxal?

Contra o espírito de revolta igualitário, Nossa Senhora pede espírito de humildade.

Santa Bernadette em oração diante da primeira imagem da gruta das aparições (1862)

Em 1858, a França estava sendo cada vez mais penetrada pelo espírito de orgulho e revolta da Revolução Francesa. Aceitar a superioridade de um outro pela virtude, pelas qualidades naturais, pelo berço, pela tradição, começava a ser visto como algo insuportável. Na metafísica igualitária anticristã, o cidadão livre não aceita ordens de ninguém e só faz o que quer. No máximo ele as aceita, de igual para igual, mas exigindo explicações para tudo, e nunca o faz em razão da virtude da obediência nem pelo reconhecimento das legítimas desigualdades postas por Deus nos homens.

 

Para esse espírito orgulhoso, o auge do revoltante é submeter-se ao que parece arbitrário, ainda que venha de um superior hierárquico instituído pela ordem natural, ou até do próprio Deus. Foi deste tipo a mortificação pedida por Nossa Senhora a Santa Bernadette: um ato de obediência arbitrário, sem explicações. Mas a pobre pastorinha compreendeu que de uma Senhora tão excelsa só poderia advir o bem. Obedeceu sem entender e cumpriu com simplicidade a penitência pedida.

 

Agora o mundo todo entende, e se beneficia daquele gesto de submissão humilde e fiel. Através dele, Nossa Senhora abriu uma torrente contínua de graças. E o convite a repetir o gesto penitencial de Santa Bernadette — incompreensível para a soberba igualitária — está estendido ao mundo todo: beber e se lavar com a água da fonte da gruta de Lourdes. Como sinal de contentamento, o Céu dispensa curas e graças especiais, em quantidades inesgotáveis, àqueles que praticam esse gesto penitencial que é inexplicável.

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